O que seria Comfort Food? Primeiramente, querido leitor, responda-nos: existe coisa mais prazerosa do que comer algo que nos remete os momentos bons e felizes pelos quais já passamos ao longo da vida? Quando nos alimentamos de uma comida que nos faz lembrar de uma experiência boa que vivemos, somos invadidos por uma sensação de felicidade verdadeira, capaz de nos fazer praticamente reviver a situação vinda à nossa memória, não é mesmo?!
Viver momentos assim tem sido cada vez mais significativo para todos nós, pois, com o dia a dia atribulado, repleto de afazeres, em que tudo acontece de forma extremamente acelerada, dificilmente temos a oportunidade de nos conectarmos verdadeiramente ao alimento, de prestarmos atenção à comida, bem como ao próprio ato de nos alimentarmos, algo tão essencial para a nossa existência.
Neste sentido, é preciso que, mesmo diante de todos os nossos afazeres diários, procuremos dar uma atenção maior à prática alimentar, pois isso, além de nos fazer bem fisicamente, tem também o poder de atuar positivamente sobre a nossa saúde mental.
Para ajudar você neste processo, hoje vamos te apresentar o conceito de comfort food. Venha conosco e entenda um pouco mais sobre este tipo de alimentação!
O que é Comfort Food?
Conhecido também como “comida confortável” ou “comida afetiva” o comfort food nada mais é do que um movimento capaz de despertar em nós conforto, bem-estar e emoções positivas, através de determinados alimentos. Isso acontece, porque a comida que consumimos nos faz lembrar de situações especiais que vivenciamos, que pode ser um almoço em família, um jantar entre amigos, ou um piquenique no parque com alguém que desperta em nós um sentimento especial.
A essência do movimento tem a ver diretamente com a simplicidade dos pratos em si e da forma com que estes são preparados. Um exemplo disso, que podemos citar, é a combinação perfeita entre arroz, feijão e bife, uma macarronada ou um bolo, que nos remete, basicamente à comida feita em casa, por nossas mães, pais, ou avós.
Isso quer dizer que quando uma pessoa fala no termo comfort food, ela está se referindo à uma combinação de alimentos e ingredientes, bem como à forma como se deu o preparo destes, algo que vai influenciar ativamente no sabor do prato e também na experiência que cada pessoa terá ao consumi-lo. Ou seja, quanto mais próximo o sabor do prato atual tiver daquele servido há tempos atrás, mais emocionalmente positiva será a experiência de quem está degustando a comida.
Como surgiu o Comfort Food?
Não é de hoje que as pessoas procuram por um certo conforto emocional quando o assunto é comida. Isso acontece há bastante tempo, mas o termo e o conceito de comfort food só começou a ser cunhado, de forma considerável, principalmente em jornais, revistas e também na televisão, somente a partir dos anos 2000.
O surgimento do comfort food se deu, basicamente, para fazer um contraponto à forma mecanizada como nos acostumamos a preparar e consumir os alimentos nos dias atuais. Quem pratica este movimento e o tem como filosofia de vida, acredita que, além de prestarmos atenção no que comemos, precisamos estar atentos a como comemos, uma vez que isso tem relação direta com a nossa própria saúde.
Prova disso é quando nos alimentamos rápido demais, sem prestar atenção na comida e em como comemos (algo que praticamente já faz parte de nosso dia a dia), e logo em seguida nos sentimos mal e desconfortáveis. Trata-se de um hábito pouco saudável, que precisamos rever, para que, dessa maneira, consigamos desfrutar da comida e emoções que ela nos traz.
Categorias de Comfort Food
O conceito de comfort food não fica restrito apenas a questão da comida e emoções, ele vai além e tem categorias, as quais vamos apresentar nos parágrafos a seguir. Confira:
Comidas nostálgicas
O primeiro tipo de comfort food sobre o qual vamos falar são as comidas nostálgicas. Elas dizem respeito a determinados tipos de alimentos, que são utilizados e consumidos por pessoas que se encontram temporariamente distante de seus familiares ou de suas cidades de origem.
Como exemplo podemos citar as pessoas que se mudam para outros países e sentem uma vontade quase que incontrolável de comer comida brasileira, como arroz e feijão, para que, dessa maneira, tenham a oportunidade de sentirem-se como se estivessem se reconectando, mesmo que momentaneamente, à sua cultura de origem.
Ao fazer isso, ou seja, ao utilizar a comida como recurso de reconexão, o indivíduo consegue reparar um pouco esta distância, algo que lhe ajuda a manter a sanidade mental e emocional, fora de um ambiente não familiar.
Isso acontece porque, por mais que pareça um ato simples, tanto a preparação do alimento, quanto o seu consumo, lhe remetem os cuidados que ele tinha em casa, quando lá estava, assim como lhe aproxima, mesmo que na memória, das pessoas queridas e especiais em sua vida.
Comidas de indulgência
Seguindo adiante com a apresentação das categorias de comfort food, a próxima sobre a qual vamos falar é a comida de indulgência. Ela diz respeito a um tipo de alimentação um tanto quanto despreocupada, quando o assunto são os valores nutricionais, bem como os aspectos relacionados à saúde, de determinados alimentos e bebidas.
Aqui as pessoas estão mais interessadas em ter prazer com a comida, mesmo que mais tarde experimentem o sentimento de culpa, especialmente se a ingestão do alimento ocorrer em excesso.
Porém, mesmo sabendo que a culpa realmente pode chegar, o prazer obtido por meio do alimento é o que mais importa para o indivíduo, pois ele entende que ao fazer a sua ingestão, ele está obtendo também uma recompensa, principalmente se estiver passando por uma situação triste, que lhe cause certa angústia.
Como exemplo deste tipo de alimento estão as junk foods.
Comidas de conveniência
Passando agora para as comidas de conveniência, este tipo de comfort food é aquele em que a pessoa a escolhe, pois precisa ter acesso a ela e consumi-la de imediato. Aqui o conforto emocional acontece muito em decorrência da praticidade que o alimento traz ao indivíduo, sendo possível perceber diversas substituições no dia a dia, como é o caso dos biscoitos caseiros pelos industrializados, algo que ocorre, principalmente, por meio do apelo e incentivo da indústria alimentícia.
De acordo com estudiosos do movimento comfort food existem duas razões básicas para as pessoas optarem pelas comidas de conveniência: a primeira diz respeito ao contexto em que um indivíduo foi criado, que pode ter sido de industrialização alimentar, tendo, ao longo da vida, acesso somente a este tipo de comida, e a segunda está relacionada ao contexto socioeconômico, o que pode tê-lo levado a substituir os alimentos caseiros pelos industrializados.
Comidas de conforto físico
Outra categoria de alimento que faz parte do comfort food são as comidas de conforto físico, que basicamente são as que têm uma composição, temperatura e textura capazes de proporcionar, tanto bem-estar físico, quanto emocional. Entre os exemplos mais comuns estão os gordurosos, com alto teor de açúcar, os chás, café, entre diversos outros, que comprovadamente provocam uma ação química no cérebro, como é o caso do chocolate.
Demais características do Comfort Food
Existem pontos específicos que caracterizam uma comida de cunho mais afetivo. São eles:
- Potencial de oferecer alívio e conforto emocional;
- Consumo associado a momentos em que a pessoa está estressada ou frágil emocionalmente;
- Capacidade de promover a conexão direta com grupos sociais ou eventos significativos.
Além destas características, é possível dizer também que uma comida é denominada como comfort food quando o seu preparo e degustação ocorrem de forma isolada, mesmo que, em muitas situações, ela seja associada a momentos vividos em grupos sociais significativos.
Esta característica, de preparo e ingestão individual, se dá exatamente pelo fato do indivíduo estar experimentando, naquele momento, algo próximo ao isolamento e solidão, levando-lhe à necessidade de reconexão, mesmo que simbólica, com lugares e pessoas, que são especiais para ele e que estão relacionadas à uma lembrança alimentar específica.
Outro ponto que caracteriza uma comida como comfort food é o fato da mesma reafirmar, de maneira considerável, a identidade de uma pessoa, bem como lhe trazer a sensação de pertencimento a determinado grupo social.
Além disso, as comfort foods são comidas e bebidas consideradas personalizadas, uma vez que são definidas, de forma prioritária, a partir das experiências pessoais pelas quais alguém passa ao longo de sua vida.
Ao fazermos um exercício de observação, por mais que se baseiem em experiências individuais, é possível também identificar alguns padrões de comfort foods em grupos que cultivam referências socioeconômicas e culturais similares, onde, por exemplo, as pessoas têm a mesma faixa etária, algo que é largamente explorado pela indústria da alimentação.
A relação entre Comfort Food e o filme Ratatouille
Com certeza, depois de ler tudo o que escrevemos até aqui, você fez uma análise e se deu conta de que já deve ter vivido uma experiência positiva, através de uma comfort food, não é mesmo?!
Mas se você acredita ainda não ter passado por momentos como os que apresentamos e deseja saber de que forma uma comida pode trazer uma sensação de afeto à pessoa que dela está se alimentando, basta assistir ao filme Ratatouille.
Trata-se de uma animação da Disney, que conta a história do ratinho Rémy, que vive em Paris e sonha em se tornar um chef de cozinha renomado. Ao longo do filme, Rémy passa por diversas aventuras, mas o que mais chama a atenção e tem a ver com o movimento comfort food, é quando ele prepara o prato que dá nome ao filme e este é servido ao temido e ferrenho crítico gastronômico, Anton Ego.
Ao provar o prato, logo na primeira garfada, Ego é imediatamente levado às memórias de sua infância, o que acaba transformando-o por completo. É uma cena emblemática, que vale a pena ser assistida, pois ao levar o crítico aos sabores que ele experimentava quando criança, conseguimos entender o quanto a comida, de forma geral, e os alimentos que ingerimos exercem um poder e uma influência sobre a nossa vida.
Outro ponto que conseguimos observar no filme, mais especificamente nesta cena, e que também tem a ver com o tema que tratamos aqui, é o fato de que a comfort food não precisa necessariamente ser uma comida extremamente bem elaborada. Pelo contrário! É exatamente a sua simplicidade que lhe confere a característica afetiva e emocional, que é transmitida àqueles que têm a oportunidade de se alimentar de pratos que compõem o movimento.
O Jeitinho Caseiro do QG
Podemos dizer que a comida que fazemos aqui é sem dúvidas uma comfort food. Isso porque, como você bem sabe, aqui nós fazemos comida caseira de verdade, ou seja, aquela que te faz lembrar exatamente da comida que é feita na sua própria casa.
Temos orgulho de dizer que temos uma enorme paixão por cozinhar, algo que é sentido por todos que têm a oportunidade de lanchar, almoçar ou jantar em um de nossos restaurantes.
Nossas receitas são realmente caseiras e utilizamos ingredientes frescos e de excelente qualidade em nossos pratos, para que, dessa maneira, você sinta todo o amor, afeto e o Jeitinho Caseiro com que fazemos tudo por aqui a cada alimento que consumir.
Por esta e muitas outras razões, que temos conquistado cada vez mais o paladar e também o coração de nossos consumidores, pois além de oferecermos produtos e serviços de excelência, nos esforçamos diariamente para que a sua memória afetiva seja despertada, a partir do momento que você tem os primeiros contatos conosco.
Esse é o Jeitinho Caseiro aqui do QG e é também o que podemos chamar de comfort food de verdade. Faça-nos uma visita e venha entender de perto o que estamos falando.
E você, qual comida te faz lembrar dos bons momentos e boas experiências que você já teve ao longo de sua vida? Compartilhe conosco nos comentários e lembre-se de curtir e continuar acompanhando nossos conteúdos diários.