O ano já está acabando e, fazendo um balanço, percebemos que o franchising em 2013 foi marcado pela consolidação das marcas, expansão de negócios para o interior e surgimento de novos canais de atendimento.
A economia, mais morna em relação aos anos anteriores, diminuiu a perspectiva de crescimento percentual, mas não a intensidade do setor, que registrou um número maior de unidade de franquias em relação a 2012.
Os principais fatores para a expansão, ainda que moderada, foram: a ampliação do crédito para abertura de empresas, a segurança do negócio já formatado, e a baixa taxa de mortalidade – apenas 15% contra 80% em relação aos demais tipos de empreendimento.
Como de costume, segmentos tradicionais, como alimentação, vestuário, acessórios e calçados, continuarão como pilares do franchising, apesar do crescimento de outras áreas, como o turismo de negócio.
O que mudou significativamente foi o rumo das franquias, cada vez mais voltadas para o interior do Brasil. Com a descentralização da economia e a maior distribuição de renda, o setor passou a investir em cidades de médio porte, tendência que deve se fortalecer nos próximos anos.
O QG Jeitinho Caseiro é um exemplo. Presente em três estados brasileiros, além do Distrito Federal, a rede concentrou quase 1/3 de suas lojas em cidades interioranas.
Um dos grandes desafios pra manter essa expansão é criar alternativas, além do faturamento em pontos de venda. As franqueadoras precisam desenvolver formas diferentes de acessar os públicos, e o e-commerce se mostra como uma grande alternativa. Redes fora do Brasil já integram canais, permitindo, por exemplo, que clientes comprem pela web e retirem o produto na loja mais próxima.
O franchising precisa acompanhar o surgimento e a evolução desses novos canais pra garantir a consolidação de redes cada vez mais espalhadas pelo Brasil e sólidas no mundo dos negócios.