Mais do que um tempero, a pimenta carrega consigo lendas, simbologias, benefícios e curiosidades.
Pra começar, é simplesmente o segundo tempero mais utilizado no mundo, só perde para o sal. Cerca de ¼ da população mundial consome pimenta regularmente. Os tailandeses e coreanos são os mais “pimenteiros”, seguidos pelos mexicanos, que fazem deste fruto um elemento típico de sua culinária.
No Brasil, as pimentas mais adoradas são: malagheta, pimenta-do-reino, biquinho, bode, dedo-de-moça, cambuci, jalapeño e cumari.
A mais ardida é a malagheta, mas nada que se compare à naga joloka. Encontrada em Bangladesh, Sri Lanka e Índia, ela é considerada a mais forte do mundo!
Medir a intensidade de uma pimenta só é possível graças à escala SHU (Unidade de Calor Scoville), criada pelo norte-americano Wilbur Scoville. Diluindo o extrato de pimenta em água, ele inventou esse método que ajuda a mensurar a ardência de cada espécie. Funciona assim: se uma determinada pimenta recebe mil pontos, isso significa que são necessárias mil partes de água para anular uma parte do seu ardor.
O que não significa que um copo d’água seja o melhor remédio pra você aliviar a sensação de quentura ao exagerar um pouquinho na dose. As substâncias ideais para afastar o ardor seriam a gordura (como a do leite integral), o ácido (como o do limão) e o açúcar. E é importante que elas sejam consumidas em temperatura fria.
Rica em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio, a pimenta também traz diversos benefícios à saúde, e o melhor, ajuda quem está afim de perder peso, afirma o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky.
Isso sem contar as diversas simbologias que a pimenta carrega. Na Ásia, ela era usada em um conjunto de amuletos, a fim de afastar maus espíritos, inveja e o chamado “olho gordo”. Sorte, prosperidade e bom humor também são frequentemente associados à pimenta, já que se trata de um alimento que libera endofina. Por ser afrodisíaco, sensualidade e sexualidade são outros significados dados ao fruto.
Depois de tanta informação, dá até vontade de apimentar mais nosso cardápio, paladar e dia a dia, não é verdade?
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