“Melhor ser temido do que amado”, filosofou Nicolau Maquiavel em seu clássico livro, O Príncipe. Mas isso há quase 500 anos. Hoje em dia, é preciso almejar respeito, qualidade característica de um líder, e não de chefes, principalmente aqueles à moda antiga.
Sim, há diferença entre os dois. Chefe, geralmente, tem tendências autoritárias, centralizadoras, que acabam amedrontando o funcionário. E, com medo, não há produtividade.
Se quiser o melhor de sua equipe, o ideal é desenvolver seu espírito de liderança. Sabemos que nem todos nascem líderes natos, mas é possível adotar práticas pra melhorar seu desempenho.
A primeira dica é buscar um curso de Coaching, que traz técnicas específicas pra conduzir uma equipe de maneira positiva e com resultados satisfatórios.
Práticas desenvolvidas ao longo do tempo também podem fazer de você um líder.
Uma das primeiras lições é saber que todos erram, inclusive você. E ao liderar uma empresa, essa possibilidade se torna ainda mais real já que todo negócio gera risco, aumentando, consequentemente, a possibilidade de algo não dar certo. É preciso estar pronto pra tomar decisões e arranjar soluções com o máximo de agilidade.
E não é só na teoria, o discurso deve ser traduzido em atitudes. É a chamada autoridade relacional: mostrar com ações aquilo que prega com palavras.
Ser simpático, educado, e, principalmente, humilde. Ter a consciência de que você não sabe tudo e que precisa estar constantemente em busca de conhecimento – pesquisar, estudar, inovar, e mais, partilhar esse know-how e também informações que possam embasar decisões. Quanto mais os funcionários de uma empresa souberem o que acontece dentro dela, mais eficientes eles serão.
Você também tem que conhecer sua equipe, estar atento às expectativas, habilidades e limitações de cada um. As pessoas são diferentes e, justamente por isso, não se pode tratar todo mundo da mesma maneira. Profissional inseguro precisa de confiança. O confiante precisa de liberdade. E por aí vai.
Ao identificar as características individuais, o líder deve enxergar possíveis sucessores. É uma tarefa difícil, porém necessária. Lembrando que quem está na liderança deve transparecer segurança naquilo que faz e jamais temer a perda de cargo ou função. Pra ele – e pra empresa – a transição acontecerá de maneira natural e na hora certa.
E é assim, com uma percepção do futuro, que o líder se diferenciará no presente. Presente cada vez mais exigente, em termos de eficiência e conhecimento, e humano, na hora de lidar com o próximo.